O Podcast Transverso se propõe a evidenciar fatos, estudos, perspectivas, opiniões, lutas e conquistas da população LGBTI+, produzindo e ampliando reflexões críticas no sentido de resistir às desigualdades e promover a equidade. Em nossa terceira temporada abordaremos a arte como uma potente ferramenta de visibilidade e resistência para a população LGBTI+, e na sua capacidade em nos inspirar e em nos mobilizar em prol de alguma coisa.

Pensamos nessa temática, através das construções cotidianas dentro deste período de pandemia de covid-19, mas também pensando nos atravessamentos de vidas perpassadas por desafios em uma sociedade onde cada vez mais direitos são violados. Pela experiência estética, subjetiva, mas também, ético-política, a arte carrega consigo essas múltiplas possibilidades. Também carrega à possibilidade de irmos mais além, de pensarmos que à partir dessa experiência possamos mediar/produzir reflexões decolonais, para desconstruir o legado epistemológico do eurocentrismo (colonialidade do poder, do saber, do ver e do ser) que nos impede de compreender o mundo à partir da diversidade de visões e relações com o mundo e com a vida.

Para compor essa terceira temporada, convidamos artistas LGBTQIA+, das mais diversas formas de expressão (música, fotografia, literatura, ilustrações, desenhos, dentre outras), para conversarmos sobre o que a arte significa em suas vidas, que sentidos e experiências produz nas relações, interações, conexões que vai tecendo consigo e com o outro. Como a arte é fundamental para inserir discussões importantes como as que permeiam a vida dessa população, bem como ela é usada para convidar as pessoas a reflexão e subversão de padrões, que muitas vezes são tabus, como as questões de orientação sexual e de gênero. A arte como um convite ao desafio de criação de espaços de deslocamentos ético-políticos-estéticos e de encontros interculturais, de diálogo, de respeito e de promoção da equidade.

Nesse primeiro episódio, no dia internacional da Música  trouxemos a Mestra Alexsandra Amaral, com licenciatura em música, ela é percussionista e professora de música. Conhecida por ser Mestra de Bateria em diversas Escolas de Samba de Porto Alegre e região metropolitana. Foi eleita Personalidade Negra em 2005 por ser a Primeira Mulher Negra como mestra de bateria. Ganhou Estandarte de melhor bateria em 2005 pela Escola de Samba 11 de Abril – Alvorada/RS e em 2006 repetiu a premiação pela Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense – São Leopoldo/RS.

Indicações do episódio: Sigam a Mestra Alexsandra Amaral no Instragram Youtube

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Até o próximo episódio!