Olá! Retornamos com mais um episódio dessa temporada voltada à arte e aos artistas LGBTQIA+ em suas mais diversas formas de expressão! A arte como um convite ao desafio de criação de espaços de deslocamentos ético-políticos-estéticos e de encontros interculturais, de diálogo, de respeito e de promoção da equidade.

—–>> Episódio 03 (escute aqui)

Nesse episódio, convidamos Luiz Morando, especialista em memória LGBTQIA+, é mestre em Literatura Brasileira e doutor em Literatura Comparada, ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi atuante em trabalhos de prevenção ao HIV/Aids realizados pelo Grupo de Apoio e Prevenção à Aids de Minas Gerais (GAPA). Professor de literatura brasileira e teoria da literatura, é autor dos livros Paraíso das Maravilhas: uma história do Crime do Parque e Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte. Também assina diversos artigos sobre seu tema de pesquisa em periódicos acadêmicos e livros. Há décadas se dedica à pesquisa sobre memória e performatividades LGBTQIA+ em Belo Horizonte e Minas Gerais. Seu imenso acervo é composto por artigos, reportagens e documentos históricos a respeito do tema.

Informações extras sobre o livro:

Ícone da história LGBT, travesti Cintura Fina ganha biografia

Temida por bandidos e policiais e amada por prostitutas, a nordestina que viveu em Minas Gerais teve vida movimentada, mas morreu no esquecimento

Marilyn Monroe dos detentos, anormal, useiro e vezeiro no uso da navalha. Refinado malandro, pederasta, meliante. Larápio, gatuno, invertido sexual. Famigerado travesti.

Eram essas as alcunhas usadas pela imprensa para se referir a Cintura Fina, a travesti que marcou época na provinciana Belo Horizonte dos idos de 1950. Nascida no Ceará e mineira de vivência, Cintura Fina não passava despercebida. Especialmente nos arredores da boemia dos bairros Bonfim e Lagoinha, ela comprou briga com uns, defendeu outros. Na região, também foi diversas vezes detida. Sua identidade, que transitava entre o que era considerado masculino e feminino, causava incômodo na dita sociedade. Assim, entre conflitos e afetos, entrou para a memória da cidade. Agora, finalmente tem sua movimentada vida retratada no livro Enverga, mas não quebra, escrito pelo pesquisador Luiz Morando, especialista em memória LGBTQIA+. Publicada pela editora “O Sexo da Palavra”, a obra já está à venda no site osexodapalavra.com

Como comprar o livro:

Livro Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte

Editora: O Sexo da Palavra

340 páginas; R$ 58,00

À venda em www.osexodapalavra.com

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